A cidade se dilui num sono azul e cinza sem sonhos.
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Muito já se disse sobre a Arte.
Disseram que ela morreria um dia, e mesmo, que ela já morreu , inclusive. Evidentemente isto não é verdadeiro.
Verdade também é que muito se dirá ainda sobre a Arte, pois nunca se terá dito o suficiente para dar conta de tudo o que ela significa para a humanidade.
E as razões para isto ser credível são simples.
A primeira delas é que a Arte é a mais fiel expressão direta do que chamamos “espírito humano” – seja lá qual for o significado que atribuamos a esta designação. E a prova disto é que toma-se a Arte, ou a Obra de Arte, como um fator distintivo, primordial, para aferir o grau ou nível de desenvolvimento de uma cultura que já não existe mais. Na Arte está todo o conhecimento de uma época, bem como seus valores morais, filosóficos, além da ciência e política, mas, sobretudo, estão os sonhos mais íntimos que impulsionaram estas sociedades a se constituírem tal como o fizeram.
A Arte, entendida deste modo, portanto, expressa um valor que é intrínseco, imanente, sendo capaz, por isto, de ultrapassar as fronteiras materiais, finitas, para instaurar, por si só, percepções do desenvolvimento “espiritual” ou o que há de eterno nos modelos civilizacionais. Isto porque, e esta é a segunda razão, a Arte coincide com a essência que nos torna “humanos”, ou seja, nossa capacidade de criar uma linguagem e expressar nossas apreensões do mundo de forma concreta.
A Arte é a primeira “fala” do homem, e no sentido da capacidade de irmos ao mais profundo de nosso ser, é a última “fala”.
Assenta nessa percepção, seja a de que a Arte não pode estar morta ou de que ela não morrerá enquanto o homem existir sobre a face da Terra, a iniciativa deste espaço reflexivo. Um espaço na blogosfera que privilegia a “fala” da Arte e seu modo peculiar de “dizer”.
Espaço que cinde as fronteiras últimas do ser, portanto.
Espaço no qual escreveremos sobre a Arte servindo-nos da primeira natureza do logos articulador, deste legítimo instrumento da palavra , porém, apenas para nos aproximar até podermos circundar a Obra de Arte e deixarmos que ela nos encante. Só neste estado de ser, já embebidos pelas brumas airosas que a imagem poética nos remete, é que nos projetaremos na aventura de irmos para mais além do possível e do impossível seguros pelo fio de Ariadne, buscaremos para além das noções puramente dedutivas, lógicas e analógicas e libertaremos a fala do espírito em busca de si mesmo.
Na Agora os antigos gregos fundaram as bases de nossa cultura cívica, moral, política e filosófica, portanto, é para lá que remetemos o Logos que versará sobre as múltiplas facetas das Imagem dos Artistas e de suas Obras.
No mesmo palco onde a Razão foi a mestra dos desígnios da Pólis submetermos a Arte, expondo hoje não mais do que sempre foi e do que sempre será o verdadeiro sentido da Arte: imortalizar-se na imagem da Obra para revelar nesta parábola a real natureza do espírito humano.
No gesto simples eu escrevo aquilo que em verdade é apenas a ilusão do que pude sentir ser a Verdade.
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Quem sou eu
- Mauro Andriole
- Artista Plástico, com formação acadêmica em Filosofia(USP),investigador dos processos de interação espiritual com a natureza pelas vias: do Xamanismo, das escolas esotéricas da Antiguidade, das Terapias Holísticas e do Autoconhecimento. Criador do método A ESTRUTURA ARQUETÍPICA.
LEGENDA
Seja bem vindo artista, ou amante da Arte, ou navegador dos mares virtuais!
Se teu desejo for o de conhecer algo da Arte, aqui você terá que ir para além da leitura, terá que sonhar também. E neste sonho, você precisará ter a certeza de que as suas ilusões são tão importantes quanto as tuas certezas.
O que verá aqui, da obra de Artistas será acompanhado de nossa legenda, a Voz silenciosa de um pensamento que encantará seu caminho através da viagem pela paisagem que o Artista revelou de si mesmo para nossa aventura.
Mas lembre-se de que não há razão para lançar-se nesta aventura, pois estas veredas iluminadas pelo pincel do Artista ultrapassam os limites razoáveis.
Quando retornar de tua viagem deste sonho certamente trará algo que resplandecerá em teus olhos sem que o saiba. Tal luz é a lembrança da paisagem que permanece em tua Alma esplendendo ainda o brilho das cores de teus sentimentos.
Se teu desejo for o de conhecer algo da Arte, aqui você terá que ir para além da leitura, terá que sonhar também. E neste sonho, você precisará ter a certeza de que as suas ilusões são tão importantes quanto as tuas certezas.
O que verá aqui, da obra de Artistas será acompanhado de nossa legenda, a Voz silenciosa de um pensamento que encantará seu caminho através da viagem pela paisagem que o Artista revelou de si mesmo para nossa aventura.
Mas lembre-se de que não há razão para lançar-se nesta aventura, pois estas veredas iluminadas pelo pincel do Artista ultrapassam os limites razoáveis.
Quando retornar de tua viagem deste sonho certamente trará algo que resplandecerá em teus olhos sem que o saiba. Tal luz é a lembrança da paisagem que permanece em tua Alma esplendendo ainda o brilho das cores de teus sentimentos.
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ANDRIOLE - A ARTE E O DEVIR
O que é a Arte?
PHYSIS - A ETERNA QUESTÃO
A Arte de ser Artista
Muito já se disse sobre a Arte.
Disseram que ela morreria um dia, e mesmo, que ela já morreu , inclusive. Evidentemente isto não é verdadeiro.
Verdade também é que muito se dirá ainda sobre a Arte, pois nunca se terá dito o suficiente para dar conta de tudo o que ela significa para a humanidade.
E as razões para isto ser credível são simples.
A primeira delas é que a Arte é a mais fiel expressão direta do que chamamos “espírito humano” – seja lá qual for o significado que atribuamos a esta designação. E a prova disto é que toma-se a Arte, ou a Obra de Arte, como um fator distintivo, primordial, para aferir o grau ou nível de desenvolvimento de uma cultura que já não existe mais. Na Arte está todo o conhecimento de uma época, bem como seus valores morais, filosóficos, além da ciência e política, mas, sobretudo, estão os sonhos mais íntimos que impulsionaram estas sociedades a se constituírem tal como o fizeram.
A Arte, entendida deste modo, portanto, expressa um valor que é intrínseco, imanente, sendo capaz, por isto, de ultrapassar as fronteiras materiais, finitas, para instaurar, por si só, percepções do desenvolvimento “espiritual” ou o que há de eterno nos modelos civilizacionais. Isto porque, e esta é a segunda razão, a Arte coincide com a essência que nos torna “humanos”, ou seja, nossa capacidade de criar uma linguagem e expressar nossas apreensões do mundo de forma concreta.
A Arte é a primeira “fala” do homem, e no sentido da capacidade de irmos ao mais profundo de nosso ser, é a última “fala”.
Assenta nessa percepção, seja a de que a Arte não pode estar morta ou de que ela não morrerá enquanto o homem existir sobre a face da Terra, a iniciativa deste espaço reflexivo. Um espaço na blogosfera que privilegia a “fala” da Arte e seu modo peculiar de “dizer”.
Espaço que cinde as fronteiras últimas do ser, portanto.
Espaço no qual escreveremos sobre a Arte servindo-nos da primeira natureza do logos articulador, deste legítimo instrumento da palavra , porém, apenas para nos aproximar até podermos circundar a Obra de Arte e deixarmos que ela nos encante. Só neste estado de ser, já embebidos pelas brumas airosas que a imagem poética nos remete, é que nos projetaremos na aventura de irmos para mais além do possível e do impossível seguros pelo fio de Ariadne, buscaremos para além das noções puramente dedutivas, lógicas e analógicas e libertaremos a fala do espírito em busca de si mesmo.
Na Agora os antigos gregos fundaram as bases de nossa cultura cívica, moral, política e filosófica, portanto, é para lá que remetemos o Logos que versará sobre as múltiplas facetas das Imagem dos Artistas e de suas Obras.
No mesmo palco onde a Razão foi a mestra dos desígnios da Pólis submetermos a Arte, expondo hoje não mais do que sempre foi e do que sempre será o verdadeiro sentido da Arte: imortalizar-se na imagem da Obra para revelar nesta parábola a real natureza do espírito humano.
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A Arte de Ser Artista
No gesto simples eu escrevo aquilo que em verdade é apenas a ilusão do que pude sentir ser a Verdade.
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